Pensamentos de trajeto

Para começar devo adverti-los que o post passado foi uma resenha de meu companheiro de blog Cyrano de Monserat o qual andava meio desaparecido e que resolveu voltar do limbo da vida real...

Vamos ao que interessa, e a uns dias atrás me ocorreu durante uma das várias vezes em que vou de ônibus para o trabalho, numa das crises de abstinência de música (meu Mp3 estava sem bateria) comecei a divagar, viajar (no sentido figurado e literal) no ônibus e me ocorreram várias coisas, pensei até que pensava!

É curioso perceber o que se pensa... acabo sempre pensando em alguém da família, smpre me ocorre também algumas coisas ou assuntos interessante para se postar no blog, penso em não chegar atrasado no trabalho, penso em como algumas peesoas das quais eu gosto não estão mais perto o quanto eu gostaria, de repente me ocorre uma palavra de duplo sentido, ou frase ( as quais sou apaixonado, por isso que eu amo o português apesar de não usá-lo corretamente) tipo essa: Nunca direi adeus/Nunca direi a Deus. Você nunca se despedirá para sempre de alguém, ou nunca se confessará? Penso como tem carros demais nas ruas e como isso ainda não desencadeou um colapso no trânsito maior do que já está, e por que não se investe mais nos bairros de outros bairros e cidades para que as pessoas não tenham que trabalhar ou até mesmo estudar tão longe de casa? Penso como o grafite é melhor que a pichação que tomava conta do rio, e como é interessante ver as pessoas por todo o trajeto e reparar em suas maneiras e manias e todos os trejeitos característicos a cada uma... e coisas assim vão surgindo e no meio da viagem não lembro do que pensei no começo dela e no começo nem imagino aonde isso vai dar, a não ser lógico no ponto onde devo descer.

Sei que saí da linha de posts pseudo-engraçadinhos mas acho legal esse lance de pensar, desenvolver o intelecto, realmente depois desse dia, passei a voltar a ler no ônibus, dar uma folguinha pro Mp3 player, ah! e sabem que dizem que ler no ônibus pode descolar a retina? vou procurar saber se há um fundo de verdade nessa história. E vocês? O que pensam quando estão no ônibus ou em casa , ou coçando na rede?